O que sempre houve, é a religião (que não é espiritualidade), de braços dados com o poder. Isto quando não se confunde totalmente com o poder político, como no caso da maioria das ditaduras.
A espiritualidade mostra ao ser humano como se tornar Uno com toda a Criação. Qualquer rótulo, é uma dissociação do Todo. Qualquer coisa que classifique um ser humano como sendo superior a qualquer outro ente do Universo, é uma ilusão.
Ao estudarmos a história de Rabbi Shimon Bar Yochai, como estudamos hoje, no Lag BaOmer, sabemos que ele foi um perseguido político. Obviamente, alguém que tinha tanta certeza sobre si e sobre o que realmente importa no Universo, incomoda.
Rabbi Akiva, seu mestre, foi um preso político, assassinado na cruz (principalmente por apoiar a um rebelde, Bar Kochba).
Avraham Abuláfia, foi perseguido e preso.
Jesus da Galiléia foi um perseguido político. Falou que ricos e pobres eram iguais. Na sua única demonstração de ira no Novo Testamento, Jesus se revolta com o comércio da espiritualidade. Incomodou aos ricos, incomodou ao poder. E, portanto, foi assassinado. Junto com os "bandidos".
Moshé Rabeinu foi um rebelde, foi perseguido. Se libertou do poder.
Nem sempre a rebeldia contra o poder se sai bem no curto-prazo. No longo-prazo, ás vezes.
Espiritualidade na política não é um estado que declara que segue a este ou a aquele deus. Espiritualidade na política é, ao ocuparmos um cargo com responsabilidade sobre a sociedade, nós fazermos o bem, nós nos tornarmos como Um, nós compartilharmos dinheiro, amor e, principalmente, garantirmos DIGNIDADE para todos os seres que fazem parte da nossa sociedade. Amar ao outro como a si próprio, significa EXATAMENTE ISSO: AMAR ao outro como si próprio.
(E isto pode ser realizado por alguém que crê em espiritualidade ou não. Veja bem: a espiritualidade, independe de qq tipo de crença no além-vida.)
Meu pedido para o Lag BaOmer que termina hoje, é que a consciência de nosso mestre Rabbi Shimon nos mostre os caminhos para que não existam mais "podres poderes".
A ferramenta que humildemente ofereço é o Shemá Israel, cujo valor guemátrico é 13, o valor de "echad" (uno) e de "ahavá" (amor). Ser como um é amor e é nos aproximarmos da Origem.
Ao meditarmos nas letras e nos significados literal, metafórico, guemátrico e cabalístico do Shemá, espero que alcancemos todos juntos, o mais rápido possível, uma nova consciência.
Shemá Israel Adonai Eloheinu Adonai Echad
(imagem de: https://www.cafetorah.com/ )
Um comentário:
ESTOU GOSTANDO MUITO DE SUAS POSTAGENS...
GRATIDÃO POR COMPARTILHAR...
ESPERO QUE CONTINUE...
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