Pouco falo sobre o Sagrado Zohar aqui neste blog, pois acredito que seja um assunto tão fundamental que é absolutamente esgotado em outras fontes.
Alguns dos lugares onde podemos por em prática o uso desta maravilhosa ferramenta são:
dailyzohar.com
unityzohar.com
Juntamente com duas amigas cabalistas, estou colocando em prática mais um movimento para usarmos o Zohar a fim de iluminar o mundo. Chama-se "Zohar por uma causa" e iremos nele direcionar o escaneamento coletivo para algum objetivo proeminente, como para cura de alguma doença, ou reversão de alguma catástrofe natural, ou para que se cheguem a acordos pacíficos nas mais diversas disputas no mundo.
A partir da meia noite, sempre haverá um propósito e o link para o texto do Zohar a ser escaneado.
Aqui está uma explicação sobre o Zohar e seus usos, feito pela minha amiga Maria Emília:
"ZOHAR é um livro escrito há mais de 2000 anos que contém toda decodificação dos segredos da Torá/Velho Testamento.
Esse conhecimento era exclusivo para os homens que estudavam a Torá e tinham que atender aos critérios rígidos para ter acesso a esse conhecimento, que era transmitido de forma oral.
Esse estudo chama-se Kabbalah.
Pensando em preservar esse conhecimento, que foi proibido no início da era cristã, Rabi Shimon bar Yohai, se refugiou numa caverna com seu filho por 13 anos e ensinava para outros alunos também.
Esses diálogos, que têm a explicação cabalística das passagens da Torá, foram redigidos por um de seus alunos e ficaram desaparecidos por cerca de 12 séculos.
Localizados na Espanha, depois de todo esse tempo, eles chegam às mãos de Rabi Isaac Lúria - O Ari (Leão) – que, usando o mesmo procedimento, ensina aos seus alunos o que está neste pergaminho. Estes diálogos foram também transcritos por um aluno com mais detalhes e explicações.
Esse material é conhecido como “ Os Escritos de Ari”, suas explicações deram origem ao estudo que aprendemos hoje, chamado Kabbalah Luriana (Luria/Ari).
Este pergaminho chega, ao longo dos séculos, passando de um mestre a outro, até Rav Ashlag. Este o transcreve para o hebraico, por que o texto estava escrito em aramaico, e funda o Centro de Kabbalah, com o propósito de distribuir esse conhecimento através da edição desse pergaminho em formato de livro, que passa a ser intitulado ZOHAR (Explendor).
O nome é por que seu texto resplandece o Conhecimento do Sagrado que é a LUZ que elimina o caos do mundo.
Cada Parashá (porção) da Torá, revela mistérios, segredos, ensinamentos, conhecimentos, tecnologias, que são o embasamento para construirmos uma massa crítica de pessoas com a consciência certa e proporcionarmos, dessa forma, a chegada do Messias.
Nos dias atuais, o conhecimento contido no Zohar - A Kabbalah, é amplamente estudada pelo mundo afora, através de Centros de Estudos em diversos lugares e também pela facilidade que a internet proporciona em aulas e eventos online.
Rav Berg e sua família, estão à frente do maior centro de divulgação da Kabbalah no mundo e são eles o mais importante canal para essa oportunidade que temos de estudar Kabbalah e TERMOS um ZOHAR.
Não é necessário saber hebraico, aramaico, para estudarmos o Zohar, basta olharmos (olhos janelas da alma) para as letras, que conectamos com a energia de todos os mestres que proporcionaram de geração em geração, nós termos um Zohar em nossas mãos...
Quando estudamos, ou escaneamos as diversas passagens deste sagrado texto, com desejo correto, abrimos nossa alma para receber a luz que vem da origem, do Gênesis (semente de tudo) onde só existe Luz, abundância, e atraímos bençãos, milagres e curas para nossa vida e para toda a humanidade, por que somos um.
Os Cabalistas explicam que, após a meia-noite sideral - que não é exatamente com o relógio que usamos (no caso do Brasil é o horário de Brasília - cada local tem seu fuso especifico,) que é a metade do tempo da hora exata entre o por e o nascer do sol -, temos uma oportunidade maior de revelarmos mais Luz para nós e para a humanidade.
Por este motivo nós propomos o estudo depois da meia-noite. Vamos nos somar aos diversos grupos que existem fazendo esse trabalho e criar uma massa, crítica acelerando a vinda do Messias."
Para participar desta empreitada, basta acessar:
https://www.facebook.com/pages/Zohar-para-uma-causa/205561879512264
Lech LeShalom!
6 comentários:
Olá, amiga.
Bem explicativo o texto da Maria Emília, encontrando-se bem redigido e acessível para leigos.
Atualmente, apesar de todo o respeito que tenho pelo messianismo, tenho chegado á conclusão de que o papel messiânico é mesmo do povo, da coletividade, do "Israel de Cima". Pois tenho percebido que é a consciência messiânica que precisa ser construída afim de que venha o Reino do Eterno sobre toda a Terra.
Com isto, eu diria que o meu messianismo estaria se tornando cada vez mais impessoal, em que admito ter existido vários messias no mundo. Um deles foi o rei David, já que os monarcas de Israel eram ungidos antes de governarem.
Outrossim, no final do exílio babilônico, lendo o livro de Isaías, observo que o rei Ciro dos persas aparece como sendo um tipo de messias para o povo judeu naquela circunstância.
Hoje em dia, quando olho para a situação caótica do nosso planeta, com crises ecológicas e uma fundada ameaça de que a vida humana possa se extinguir se insistirmos neste modelo arcaico de economia e de sociedade, percebo que tal necessidade irá nos impor a adoção de uma nova postura em relação á vida. E aí o futuro torna-se um mar de possibilidades. Ou a humanidade aprenderá a instrução da vida, ou ela desaparecerá mais rapidamente do que os dinossauros.
Particularmente eu prefiro ser otimista e acreditar na Vida e no chamado que Ela nos faz. Acredito que estamos vivendo uma transição e, caso sobrevivamos ao século 21, uma nova fase erá inaugurada e aí iremos rumo às estrelas no decorrer deste terceiro milênio, espalhando vida por todo o universo através da nossa ciência e criando comunidades com o auxílio da tecnologia em Marte, em luas de Júpiter, Saturno e Urano. Talvez a vida poderá ser prolongada e aí nos identificaremos com a missão dos anjos, ajudando outros mundos em dificuldades.
Não sei se estou sonhando demais. Porém, não estou pondo minhas confianças na tecnologia. Até porque acredito que o amor precederá a ciência. E para tanto cada um precisa ser um pouco de messias para o eu próximo.
Abraços e continuarei acompanhando suas reflexões.
Em tempo!
Uma das partes que li sobre o ZOHAR trat a-se desta fala atribuída ao Rabi Shimon bar Yohai:
“Se um homem considera a Torá como uma simples compilação de histórias e de assuntos quotidianos, infeliz dele! Esse gênero de escrita, que tratasse de questões banais, e mesmo um texto melhor, também nós, nós mesmo o poderíamos redigir. Ainda mais, os príncipes deste mundo têm em sua posse livros de um valor ainda mais precioso, que poderíamos imitar se quiséssemos escrever uma 'Torá' semelhante. Mas a Torá, em cada uma das suas palavras, contém verdades supremas e segredos sublimes (…) Assim, os textos que a Torá relata não são mais do que as suas vestes exteriores, e mal daquele que julgue que tal traje é a própria Torá (…) Considerai o seguinte: A parte mais visível de um homem é o vestuário que traz, e aqueles a quem falta entendimento, quando olham esse homem, podem ver nele apenas o vestuário. No entanto, é na realidade o corpo do homem que faz a nobreza das suas vestes e a sua alma é a glória do seu corpo. Acontece o mesmo em relação á Torá. As suas narrativas que descrevem as coisas do mundo compõem a veste que cobre o corpo da Torá. E esse corpo é formado pelos preceitos da Torá, gufey-torah (corpo: princípios fundamentais). Os homens sem entendimento só vêem a narração, o vestuário; mas os que têm um pouco mais de sabedoria vêem igualmente o corpo. Só os verdadeiros sábios, os que servem ao Rei Muito-em-Cima, os que se conservam no Monte Sinai, penetram até à alma, até à verdadeira Torá que é a raiz fundamental de tudo (…) Assim como o vinho deve ser colocado num cântaro para se conservar, assim também a Torá deve ser envolvida numa roupagem exterior. Essa roupagem é feita de fábulas e narrativas. Mas nós, nós devemos penetrar através dela.”
Sim, é bem famosa essa passagem do Rabbi Shimon. Se a Torá fosse um livro de histórias, seria um livro de histórias muito ruim.
Com relação a Mashiach, vc tem toda a razão. O sentido cabalístico de Mashiach para a Kabbalah, não é o mesmo que para a religião judaica. Dentro da Kabbalah é unânime o conhecimento de que Mashiach não é uma pessoa e, sim, um estado de consciência, ao qual toda a humanidade chegará. No entanto, para que isto aconteça, é importante que se atinja uma massa crítica de pessoas "ungidas", ou seja, uma quantidade (especificamente, 600.000 pessoas) de gente que atinge Mashiach antes dos demais. É a elevação destes 600.000 que provocará a mudança de estado desta dimensão.
Olá, amiga!
Inicialmente fiquei curioso em saber por que os cabalistas teriam especificado um número de 600 mil pessoas? Uma das indagações que faço seria qual o significado ou o simbolismo de tal número?
A respeito de Mashiach ser uma consciência, atualmente também vejo por este ângulo. E isto guarda uma relação com outras tradições religiosas do mundo. Inclusive com o budismo. No entanto, no texto que ousei publicar hoje em meu blogue, pincei umas reflexões sobre determinados trechos das bíblias judaica e cristã que apontam para a ideia de uma consciência messiânica e não um messianismo. Quando puder, dê uma lida:
"Em busca da consciência messiânica"
http://doutorrodrigoluz.blogspot.com/2011/10/em-busca-da-consciencia-messianica.html
Embora o Jesus cristão seja um personagem arquetípico, penso que, dentro do quebra-cabeça dos evangelhos (e aí eu incluo os não oficiais na minha pesquisa), o homem Yeshua ben Yosef (Jesus filho de José), que foi o judeu quem viveu nas três primeiras décadas do século I, pode ter caminhado na mesma direção dos cabalistas quanto á concepção messiânica. Diferente do que a Igreja Católica pregou e os reformadores não ousaram desconstruir, Yeshua não parece ter aceitado adoração e nem mesmo ter estabelecido uma relação de dependência. Seu desejo real parece ter sido que os discípulos aprendessem com sua experiência e que entendessem o que eles poderiam realizar por si mesmos. E também não o considero perfeito, mas sim uma consciência que se expôs abertamente ao aperfeiçoamento.
Tenho participado da comunidade do Facebook que indicou no artigo. Os temas por lá trabalhados são bem interessantes e atuais, ótimos para o despertar da consciência crística e também crítica. (rsrsrs)
Abraços.
Isso mesmo.
Ah, sim, acho que vc não poderia ficar fora do Zohar por uma causa! :) Vc tem tudo para ser um dos 600.000 ungidos!
bjs
Obrigado pelo incentivo!
Não faz muito tempo pensei mesmo em qual seria o número ideal de pessoas para que ocorra uma mudança no planeta. Bem, considerando uma população mundial de 6 bilhões de pessoas (se bem que já aumentou e somos uma aldeia de quase 7 bi), 600 mil corresponderiam a quase 0,01%. Então, se esses militantes estiverem posicionados em lugares estratégicos, com contato com pessoas, atuando e unidos, acredito no potencial de mudança. Ainda assim, recordo-me dos 300 soldados de Gideão que, sendo um número pequeno perto do exército adversário, saíram vitoriosos.
Enfim, talvez a quantidade de militantes não vá importar, mas sim a qualidade de atuação de cada um, bem como a estratégia - o plano de ação.
O que acha?
Abraços.
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