Emanar o bem, fazer o bem, ser correto, esperando com isso prêmios do Universo, é uma atitude extremamente involuída. Será possível barganhar com o Universo assim? Se as coisas funcionassem dessa maneira, em primeiro lugar, haveria aqueles que merecem o Bem e os que não o merecem. Qualquer pessoa minimamente sensível sabe que, para a Origem do Todo, somos igualmente amados. Seria injusto que a vida nos classificasse assim.
Porém, ao emanar o bem, especialmente sem interesses próprios (de reconhecimento, de vaidade, de receber algo em troca), quase sempre geraremos ondas positivas que acabarão nos atingindo novamente em algum dia. No entanto, isto não é 100% previsivel.
Se fosse infalível agir bem para receber o bem, a vida seria absolutamente controlável e coisas ruins, desafios evolutivos, só atingiriam a quem emana o mal. Tampouco é assim que vemos o Universo atuar.
Portanto, optar pelo bem é apenas uma escolha pessoal, numa tentativa constante de nos aproximarmos do Criador. Fazer o bem sem olhar a quem e sem interesses egóicos é um caminho quase sempre melhor, mas nem sempre infalível. E aí está o desafio: sermos bons, mesmo que o mundo não seja um espelho.
Certa vez, um amigo ateu me iluminou enormemente ao dizer: "tanto faz sermos bons ou maus no mundo. A vida trata a todos por igual. Mas é tão mais legal ser bacana, fazer coisas boas..."
E, em suma, é uma questão de prazer ser bondoso ou maldoso. No final das contas, tudo na vida é uma busca por prazer.
Certa vez, um amigo ateu me iluminou enormemente ao dizer: "tanto faz sermos bons ou maus no mundo. A vida trata a todos por igual. Mas é tão mais legal ser bacana, fazer coisas boas..."
E, em suma, é uma questão de prazer ser bondoso ou maldoso. No final das contas, tudo na vida é uma busca por prazer.
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